PUBLICIDADE


PUBLICIDADE



Jorge Custódio toma posse em Pampilhosa da Serra com apelo à coesão e valorização do interior

Os novos órgãos autárquicos de Pampilhosa da Serra tomaram posse este domingo, num cerimónia que decorreu no Mercado Municipal. Jorge Custódio empossado como presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra defendeu a coesão territorial e apelou à valorização do interior do país.

“Volto hoje a estar diante de vós com o mesmo orgulho, a mesma emoção e o mesmo sentido de responsabilidade de há quatro anos”, começou por afirmar o autarca, visivelmente emocionado, perante uma plateia que encheu o salão nobre dos Paços do Concelho. “Ser novamente merecedor da vossa confiança é uma honra imensa, que guardarei para sempre no coração”, acrescentou, dirigindo um “profundo obrigado a todos os Pampilhosenses”, independentemente das opções de voto.

O edil sublinhou que todos, “sem exceção, serão merecedores do nosso respeito, cuidado e preocupação”, reiterando a ideia de que “juntos somos Pampilhosa da Serra”.

PUBLICIDADE



PUBLICIDADE



Durante a intervenção, o presidente lembrou a campanha eleitoral, destacando a proximidade e o diálogo com a população. “Percorremos mais de 1.400 quilómetros de veículo e mais de 150 quilómetros a pé”, afirmou, explicando que o objetivo foi “ouvir e renovar um compromisso”.

Um dos momentos centrais do discurso foi o apelo à fixação da residência fiscal no concelho. “Na Pampilhosa da Serra vivem muito mais pessoas do que aquelas que estão oficialmente registadas como residentes”, disse, apelando aos que já vivem na região para formalizarem o domicílio fiscal.

“Ao fazê-lo, estão a afirmar o vosso compromisso com este território e a contribuir diretamente para o seu desenvolvimento”, explicou, sublinhando que tal gesto tem impacto direto nas receitas municipais e, consequentemente, na capacidade de investimento local.

Jorge Custódio voltou a chamar a atenção para as dificuldades financeiras dos municípios do interior, defendendo uma revisão da Lei das Finanças Locais. “Não é justo que existam Municípios com excesso de disponibilidade financeira, enquanto outros, como a Pampilhosa da Serra, lutam diariamente para fazer muito com tão pouco”, afirmou.

“Esta clivagem territorial e financeira é uma ferida aberta na coesão nacional”, denunciou, pedindo ao Governo “coragem e sentido de justiça”. “Não pedimos privilégios, pedimos apenas equidade”, reforçou, defendendo que “não há Portugal desenvolvido sem um interior valorizado”.

O autarca reafirmou a intenção de continuar a investir em obras estruturantes e em projetos já preparados. “Temos uma carteira maciça de projetos prontos a avançar”, disse, garantindo que o município está “preparado para aproveitar cada oportunidade, cada linha de financiamento e cada programa comunitário”.

Destacou também a importância dos eventos culturais e turísticos na economia local, respondendo a críticas sobre o investimento nestas iniciativas. “As festas não são apenas festas: são dínamos da economia local”, afirmou. “Quando realizamos um evento, estamos a investir na nossa economia, no comércio e no bem-estar das nossas gentes”.

Na parte final do discurso, o presidente deixou uma mensagem de compromisso e esperança. “Servir o meu concelho não é apenas exercer um cargo: é viver um propósito”, declarou. “O nosso compromisso é claro: defender os interesses de todos os Pampilhosenses, sem exceção”.

Jorge Custódio encerrou a intervenção com um apelo à união e à confiança no futuro: “Temos pela frente quatro anos desafiantes, mas cheios de oportunidades que vamos agarrar. Juntos, com confiança e esperança, vamos continuar a construir um concelho mais forte, mais coeso e mais feliz. Porque a Pampilhosa da Serra é a nossa casa comum. E por ela, tudo vale a pena: o esforço, a entrega e a paixão.”

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *