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Fundação A. D. F. P.  reforça equipa com médica psiquiatra

O projeto “Passos para um Futuro”, desenvolvido pela Fundação A. D. F. P., na sua sede, a Casa Dignidade, já cumpriu um ano de atividade no acompanhamento, capacitação e reinserção social e profissional de pessoas em situação de sem-abrigo.

A equipa foi agora reforçada com uma médica psiquiatra que se associa a enfermeiras, psicólogos, assistentes sociais, juristas, monitores e gestores de casos. 

A Fundação acredita que a quase totalidade das pessoas em situação de sem abrigo sofre de doença mental: psicoses, oligofrenia, patologia dual com dependência de consumo de drogas legais e ilícitas. 

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Sem se atuar na melhoria do estado de saúde de cada doente nunca se resolverá os problemas de exclusão e miséria das pessoas em situação de sem abrigo. 

Desde setembro de 2024, 105 pessoas em situação de sem abrigo participaram em 285 sessões de sensibilização e capacitação em diferentes domínios, desenhadas para promover a autonomia, o desenvolvimento pessoal e a reintegração social, por exemplo: culinária, jardinagem, pintura, promoção de estilos de vida saudável, deveres e direitos laborais, literacia financeira, elaboração de currículo e procura de ofertas de trabalho – processos que, em vários casos, resultaram numa efetiva inserção no mercado de trabalho.

A intervenção em Gestão de Caso abrangeu 25 utentes, garantindo acompanhamento individualizado e contínuo, centrado nas necessidades específicas de cada pessoa. Através desta intervenção, foi possível assegurar 10 encaminhamentos para instituições de acolhimento temporário, apartamentos partilhados ou apartamentos de reinserção, assim como três utentes foram encaminhados para Comunidades Terapêuticas. Foi também possível assegurar oito encaminhamentos para Centros de Resposta Integrada e Unidades de Acolhimento.

Estes números revelam o carácter transformador de uma gestão de caso capaz e eficiente e o seu papel na superação da condição de sem-abrigo.

Paralelamente, foram realizados 123 atendimentos de cuidados básicos de enfermagem, englobando cuidados de primeiros socorros, administração de medicação, tratamento de feridas e avaliação de parâmetros vitais. Estas ações permitiram identificar precocemente situações de risco, promover a adesão a cuidados médicos e reforçar a importância da prevenção e autocuidado.

Foram, ainda, realizados quatro rastreios médicos, em diferentes momentos, ora na Casa Dignidade, ora no Centro de Acolhimento de Emergência Noturno, em parceria com os Paramédicos de Catástrofe Internacional e com a Associação Existências, aos quais se voluntariaram a participar, 25 utentes.

A Casa Dignidade assume-se como um espaço de acolhimento e dignidade, onde os utentes encontram conforto, sentem-se respeitados e integrados, e podem usufruir de tempo de qualidade, com oportunidades de aprendizagem e acesso à cultura.

Complementando o trabalho desenvolvido nas instalações, a equipa multidisciplinar do projeto efetuou, regularmente, dois giros de rua semanais, sendo um em horário diurno e outro noturno, com o objetivo de estabelecer contacto direto com pessoas em situação de maior vulnerabilidade, prestar apoio imediato e encaminhar para respostas adequadas. Graças à equipa de rua, acompanharam-se 47 pessoas em situação de sem abrigo, proporcionando apoio psicossocial contínuo e de proximidade.

Como forma de consolidar os resultados alcançados e assegurar uma resposta continuada às pessoas em processo de reintegração, foi recentemente adquirida uma nova casa de acolhimento, a Residência União, destinada a utentes que conseguiram emprego e que se encontram numa situação inicial de transição de sem-abrigo para um outro nível de autonomização.

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